NOSSA HISTÓRIA

Nossa História

Vista aerea da sede da cidade

A cidade de Cedral antes era território de Guimarães, onde suas principais entradas eram pelo Brejo e onde é atualmente a MA 304 que possuía vários cedreiros, arvore que deu origem ao nome da cidade.

Antes de se tornar entidade federativa, Cedral já possuía uma vivencia acentuada, os principais habitantes eram bastantes humildes e provinham de outros povoados e outras famílias que aportavam e contribuíam para o desenvolvimento do lugar. No século XIX, já era intensa a atividade comercial nas chamadas casas de negócios de secos e molhados.

No início de 1924, chega o comerciante José Ribamar Ewerton originário de Genipauba, povoado de Guimarães, casou com Assunção Machado Amorim, com quem teve dois filhos, Juvenil Amorim Ewerton e Rosa Amorim Ewerton, residindo com a família em Outeiro. Em 1950, tornou-se dono de toda área onde se localiza a sede do município.

Em 1952, José Ribamar Ewerton tornou-se prefeito de Guimarães, contribuindo para o processo de emancipação política de Cedral. Nessa época, Cedral possuía o status de vila, anteriormente, em 1949 havia se tornado primeiro distrito de Guimarães e Rabeca, ganhou o cartório de paz. Ezequiel Martins Braga insatisfeito com a decisão que também desejava o título de primeiro distrito para Rabeca, tentou mudar o nome de Cedro para Vila Muinareú, não obteve sucesso porque não foi documentado.

Em 1961, José Ribamar Ewerton, com grande poder econômico e bom espirito de liderança mobilizou seus correligionários mais próximos, na casa de seu filho Juvenil, reuniram-se o Elpidio Gonçalves Passinho, Severo Capristano Ferreira e o próprio Zé Ewerton onde organizaram o projeto de desmembramento de Cedral.

Em 1964, com o apoio do deputado João Henrique Bello, foi decretada a Lei nº 2378 de 09 de junho, pelo então governador Newton de Barros Bello a emancipação política de Cedral. Deste processo fizeram parte: Cecilio Gonçalves Mendes, Elpidio Gonçalves Passinho, Celino Silva, Uziel Vieira Rosa, Gabriel Amorim Cuba e Zé Maranhão.

Cedral tornou-se município sem o mínimo de infraestrutura, as suas ruas eram pequenos caminhos estreitos, com poucas casas e a maioria eram de taipa, cobertas de palhas, com portas de meançabas. A lado da igrejinha havia um barração de festa, onde ocorria os festejos de são Benedito e Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade.

Deste modo parte da história do município está contida na história de Guimarães e, por extensão, na antiga Capitania de Cumã, sendo os primitivos habitantes descendentes de índios tupinambá, colonos de Portugal e Açores cuja ocupação por parte destes consta de aproximadamente 1760. Estes colonos brancos, estabeleceram-se em glebas de terras próximas a cursos d’água encobertos de vegetação ciliar característica de floresta pré-amazônica, de onde surgiram as primeiras fazendas e engenhos para o fabrico de açúcar.

A terra fértil, a abundância de nascentes, o clima úmido propiciou as lavouras de algodão, mandioca e cana-de-açúcar e a criação de gado, que careceram de mão de obra escrava, fato que hoje se comprova através de povoações quilombolas e afrodescendentes no município. Ao longo dos anos a miscigenação foi inevitável, a população indígena foi totalmente extinta, restando apenas descendentes mestiços; brancos são minoria, negros e pardos formam a maioria da população.


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